O fim de ano se aproxima. E com ele, vem o convite à pausa – um tempo para respirar, repensar e reconhecer o que ficou pelo caminho. É o momento de abandonar o que não se completou e agradecer o que conseguimos concluir, com esforço, trabalho, dedicação e fé. O ano de 2025 se finda como mais um de grandes desafios e de lições profundas sobre responsabilidade, compromisso e coletividade, especialmente por marcar também em nossa Joanópolis o primeiro dos próximos três anos de ações de uma nova gestão – 2025/2028 –, já delineada perante a comunidade que a elegeu.
Entre os episódios que marcaram os últimos meses, está a luta das autoridades e da população contra a falsificação de bebidas com metanol, um problema que, infelizmente, voltou a causar vítimas no país. A ação firme dos órgãos de fiscalização e a conscientização dos consumidores mostraram que combater esse tipo de crime não é apenas uma questão de saúde pública, mas também de respeito à vida. Cada apreensão e cada denúncia representaram uma tentativa de preservar o que temos de mais essencial: a segurança e a confiança no que consumimos.
No dia 28 de outubro também foi tempo de celebrar o Dia do Servidor Público, data que reforçou a importância de quem faz o Estado funcionar diariamente, mesmo diante de crises e limitações. O comprometimento e o respeito desses profissionais – da saúde à educação, da segurança à administração – sustentam a estrutura social e garantem que o país continue de pé. Em tempos de desvalorização e descrédito, reconhecer o servidor público é reconhecer a força do trabalho coletivo que move o Brasil.
No cenário global, o país foi palco da COP 30, realizada neste ano de 2025, em Belém. As discussões sobre o clima ganharam peso especial em um momento em que os efeitos do aquecimento global se tornam cada vez mais tangíveis. O contraste com a última conferência, a COP 28, em Dubai, é evidente: se antes as negociações ocorriam em um centro urbano de clima árido e de contrastes econômicos, agora elas chegaram à Amazônia – coração pulsante da biodiversidade e símbolo de urgência ambiental. O Brasil, com seus representantes, buscou reafirmar o compromisso com a sustentabilidade, enquanto o mundo observava atentamente as propostas que podem definir os rumos das próximas décadas.
Enquanto isso, algumas partes do Brasil enfrentam fortes chuvas e ventos intensos. O Sul do país volta a encarar a força da natureza em sua face mais dura. Tornados e ciclones extratropicais voltaram a atingir a região, deixando rastros de destruição, mas também histórias de solidariedade. As previsões meteorológicas, atualizadas após as ocorrências dos dias 7 e 8 de novembro, indicam que novos eventos extremos podem ocorrer até o fim da primavera, exigindo, mais uma vez, preparo e resiliência das comunidades afetadas.
Assim, o ano caminha para seu encerramento em meio a reflexões sobre grandes desafios, responsabilidade, união e esperança. Fatores de continuidade e de realizações que não se constroem de forma isolada, mas sim por meio de superações coletivas. Que os passos dados se convertam em aprendizado e as conquistas em combustível para seguir adiante. Que possamos continuar trabalhando e edificando alicerces firmes para nossa cidade, com ventos menos tempestuosos e mais favoráveis.
*Editorial publicado no impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 200 - novembro 2025
