Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o salário mínimo nacional passou a ser de R$ 1.518, conforme o Decreto nº 12.342, publicado no Diário Oficial da União. O valor representa um reajuste de 7,5% em relação ao mínimo anterior, de R$ 1.412, que ficou vigente até dezembro de 2024.
A partir de 2025, entrou em vigor uma nova fórmula de correção do salário mínimo. O cálculo continua considerando a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, mas agora inclui um teto de reajuste de até 2,5% acima da inflação. Essa regra vale até 2030 e tem o objetivo de evitar o aumento excessivo das despesas públicas.
Para definir o valor de 2025, foram considerados o INPC acumulado de 4,84% e o crescimento de 3,2% do PIB de 2023. Após arredondamentos, o novo piso salarial foi fixado em R$ 1.518, válido até o final do ano.
O salário mínimo serve de referência para o pagamento de diversos benefícios, como aposentadorias e pensões do INSS, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial PIS/Pasep, o seguro-desemprego e valores do Cadastro Único para Programas Sociais. Com o reajuste, todos esses benefícios também passam por atualização.
*Reportagem publicada no impresso Jornal TRIBUNA da Cidade – Edi. 199 - outubro 2025
